terça-feira, 23 de novembro de 2010

SWU 2010 - Regina Spektor Live - Fidelity live festival swu Brasil ! HD ...

BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN 2010 - CURITIBA-PR-BRASIL

WWF-Brasil - Mundo

Multinacional investe em bem-estar, nutrição e sustentabilidade


Unilever quer reduzir seu impacto ambiental pela metade nos próximos 10 anos

A Unilever revelou na semana passada um novo plano de sustentabilidade que tem como objetivo dobrar as vendas e reduzir pela metade o impacto ambiental de seus produtos nos próximos 10 anos.

A iniciativa não diz respeito somente às emissões de gases do efeito estufa da empresa (GEE), aos seus resíduos e ao seu consumo de água, mas também ao impacto causado por seus fornecedores e consumidores, desde as embalagens dos produtos alimentícios até o desperdício de água produzido por quem usa as marcas da Unilever, que inclui Dove, Persil, Bertolli, Flora e PG Tips.

— Mais de dois terços das emissões de GEE e metade da água no ciclo de vida dos produtos da Unilever vêm do uso pelos consumidores. Então esse é um comprometimento em escala sem precedentes — disse a empresa.

O grupo anglo-alemão também quer melhorar a qualidade nutricional de seus produtos alimentícios – com o corte de sal, gordura saturada e calorias – e conectar mais de 500 mil pequenos produtores e distribuidores em países em desenvolvimento à sua rede de fornecimento.

O plano de sustentabilidade do grupo é resultado de um ano de planejamento. Paul Polman, diretor executivo da empresa, afirmou que o plano era essencial porque “continuar a ampliar nossos impactos ambientais enquanto o nosso negócio cresce não é viável”.

Ele afirmou que estava dissociando o crescimento dos objetivos ambientais do grupo, e as mudanças constituíram um “novo modelo de negócio”.

Polman afirmou ainda que é essencial que as empresas assumam a responsabilidade pelo dano que estão causando ao planeta, assim como é preciso que os consumidores comecem a optar por produtos responsáveis.

– Os consumidores querem mais. Eles vêem a escassez de alimentos, a má nutrição e as mudanças climáticas, e os governos não estão resolvendo esses problemas. As empresas que fizerem isso terão uma vantagem competitiva. As que não fizerem estarão se colocando em risco – disse.

Polman acrescentou também que esse tipo de iniciativa representa uma oportunidade para as corporações multinacionais melhorarem a imagem desgastada dos grandes negócios.

OS TRÊS FOCOS DO PLANO

Redução no impacto ambiental

> Gases do efeito estufa

Diminuir pela metade as emissões de gases do efeito estufa dos produtos em toda a sua cadeia de valor

> Água

Reduzir pela metade a água associada com o uso que o consumidor faz dos produtos, com foco nos países onde o recurso é escasso

> Resíduos

Reduzir pela metade o lixo associado com o descarte dos produtos

> Recursos sustentáveis

Adquirir 100% dos produtos agrícolas de forma sustentável

Melhoria na saúde e no bem-estar

> Saúde e higiene

Ajudar mais de um bilhão de pessoas a melhorar seus hábitos de higiene e entregar água potável, por meio de seus purificadores, para outras 500 milhões de pessoas

> Nutrição

A duplicação da proporção do portfólio, que atende aos mais altos padrões de nutrição, ajudando centenas de milhões de pessoas a atingir uma dieta saudável

Reforço dos meios de subsistência

Rede de fornecedores

> Conectar mais de 500 mil pequenos agricultores e distribuidores à cadeia de distribuição

Comprometimento

> Ajudar seus empregados a serem mais motivados e comprometidos, tanto para seu próprio bem-estar quanto para o sucesso da empresas.

Fonte: zerohora.clicrbs.com.br

Estocolmo é verde com louvor

Conheça as ações sustentáveis que tornaram Estocolmo a primeira cidade mais verde da Europa

Por Viviane Maia
Em Estocolmo, reciclagem de lixo, eliminação de resíduos e utilização de combustíveis alternativos são ações que podem ser vistas em qualquer esquina. Não é para menos. A prática tem estímulo do governo, que garante subsídios na compra de terrenos para construir empresas, isenção de impostos e de companhias da cidade como Electrolux, Ericsson, Scannia e outras que investem na cidade e na modernização de seus processos para obter eficiência energética e redução de emissão de dióxido de carbono (CO2).

Neste infográfico, você confere como funciona o esquema sustentável da cidade.

Energia Solar - Os prédios e casas são cobertos com painéis solares e armazenam esta energia em caldeiras para o uso no longo inverno da região.

Água da chuva - Em Hammarby Sjöstad, o bairro ambiental modelo de Estocolmo, a água da chuva é reaproveitada, encaminhada para estação de tratamento e se transforma em água potável para as casas. Outros bairros de Estocolmo terão este tratamento de água no próximo ano.

Lixo – Os moradores separam o lixo (papel, alumínio, vidro e orgânico) e colocam em recipientes específicos, que sugam o lixo à vácuo por canos que percorrem o subterrâneo do bairro até depósitos de coleta. De lá, os caminhões o recolhem também por sugadores.

Energia - O lixo orgânico se transforma em adubo ou gás. Outros resíduos que não são recicláveis (como isopor, por exemplo) vão para uma usina de incineração também geradora de energia.

Combustível - Um quarto do transporte coletivo urbano utiliza combustível renovável; sendo etanol, oriundo do Brasil, e biogás, que é um tipo de mistura gasosa de dióxido de carbono e metano produzida naturalmente em meio anaeróbico pela ação de bactérias em matérias orgânicas.

Fonte: epocanegocios.globo.com

De olho na sustentabilidade, McDonald's irá estudar flatulência do gado

Estudo para encontrar alternativa para reduzir emissões será realizado por três anos no Reino Unido


 Divulgação
A busca pela sustentabilidade nem sempre é glamurosa. Para transformar suas ações em processos mais verdes, o McDonald’s irá realizar um estudo de três anos sobre a flatulência do gado no Reino Unido. A pesquisa analisará a emissão de metano das vacas e bois em 350 fazendas do país. O objetivo é encontrar maneiras de reduzir as emissões do gás, um dos causadores do efeito estufa.

Embora possa arrancar risos, os "puns" do gado respondem por 4% das emissões no Reino Unido. A decisão do McDonald’s de atacar o problema ocorre após o ministro do Meio Ambiente do país, Hilary Benn, pedir à indústria de alimentos para encontrar maneiras de reduzir a emissão dos gases causadores do efeito estufa.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos em 2006 mostrou que a produção de um único X-burguer envolve a emissão de 3,1 kg de CO2.

“Esse projeto inovador nos ajudará a reduzir nossas emissões na cadeia bovina”, disse Steve Easterbrook, CEO do McDonald’s no Reino Unido, ao jornal "The Observer". “Ao mesmo tempo, isso também trará benefícios financeiros aos fazendeiros”.

As primeiras medições devem ser concluídas até abril, quando especialistas mostrarão aos fazendeiros as melhores maneiras de diminuir as emissões e aumentar sua eficiência na criação do gado. Se for bem sucedida, a iniciativa será exportada para outras unidades do McDonald’s na Europa.

Fonte: epocanegocios.globo.com

Índice de Sustentabilidade Empresarial


Indicador avalia as dimensões das relações da empresa com a sociedade
Autor: Juliana Girardelli Vilela *

Ninguém mais contesta hoje que, para garantir a perenidade, as empresas devem inserir na sua atuação elementos que considerem o equilíbrio nas relações com diversos grupos de interesse, demonstrando que os sistemas econômicos, sociais e ambientais estão integrados e que não podem implementar estratégias que contemplem somente uma dessas dimensões.
Há alguns anos, iniciou-se uma tendência mundial de os investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Com isso, índices de sustentabilidade foram criados em escala global para avaliar várias dimensões das relações da empresa com a sociedade, o meio ambiente e os provedores de capital para a empresa.
Diante dessa modificação na forma de percepção do valor por parte dos investidores e como uma iniciativa de vanguarda na América Latina, em 2005 foi criado o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), pela Bolsa de Valores de São Paulo, em parceria com instituições como a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente. O projeto é financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial que tem a missão de promover investimentos no setor privado de países em desenvolvimento.
O objetivo do ISE é criar um ambiente de investimento compatível com o desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações por meio de boas práticas empresariais. Para tanto, sua finalidade é a de oferecer aos investidores uma opção de carteira de ações de empresas reconhecidamente comprometidas com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial.
Sua idealização pautou-se na premissa de que o desenvolvimento econômico de um país está intrinsecamente relacionado com o bem-estar da sociedade. Dessa forma, o ISE atua como benchmark para o investimento socialmente responsável, na medida em que se trata de uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na Bovespa.
Para avaliar as ações mais negociadas e incluir as empresas que as representam no ISE, a Bovespa utiliza questionários respaldados no conceito denominado Triple Bottom Line (TBL), que considera, em sua mensuração, os recorrentes elementos ambientais, sociais e econômico-financeiros. Porém, esses questionários acresceram outros indicadores: critérios gerais, critérios de natureza do produto e critérios de governança corporativa.
Assim, o questionário do ISE busca refletir, além das características das empresas, sua atuação nas dimensões econômica, ambiental e social, governança corporativa e a natureza de seus produtos.
A questão primordial no estabelecimento e na crescente aplicação desses índices de sustentabilidade, entre os quais o ISE, está no fato de que se discute se as empresas que fazem parte deles trazem retornos relevantes aos seus acionistas. Assim como se investimentos em práticas de sustentabilidade são aceitos pelo mercado de capitais. Além disso, se avalia de que forma a inclusão de uma empresa nesses índices representa acréscimo de valor ao acionista.
O fato é que recentes estudos e pesquisas comprovam que empresas sustentáveis geram, de fato, mais valor para o acionista no longo prazo.
No caso do ISE, algumas vantagens palpáveis são agregadas à empresa que dele faz parte: tornar-se reconhecida pelo mercado como uma empresa que atua com responsabilidade social corporativa; tornar-se reconhecida como uma empresa apta a gerar sustentabilidade no longo prazo; e tornar-se reconhecida como empresa preocupada com o impacto ambiental das suas atividades. Tudo isso permite que haja consequências positivas na precificação dos seus papéis.
É indubitável que o ISE se constitua em instrumento importante para demonstrar quais empresas, ao modificar suas atuações, foram capazes de transformar o desenvolvimento sustentável (e todas as consequências positivas dele advindas) em um comprometimento corporativo inspirado na racionalidade econômica viável de gerar o maior lucro aliado à maior sustentabilidade possível.

* Juliana Girardelli Vilela é advogada da área societária do Peixoto e Cury Advogadosa