terça-feira, 23 de novembro de 2010

SWU 2010 - Regina Spektor Live - Fidelity live festival swu Brasil ! HD ...

BIENAL BRASILEIRA DE DESIGN 2010 - CURITIBA-PR-BRASIL

WWF-Brasil - Mundo

Multinacional investe em bem-estar, nutrição e sustentabilidade


Unilever quer reduzir seu impacto ambiental pela metade nos próximos 10 anos

A Unilever revelou na semana passada um novo plano de sustentabilidade que tem como objetivo dobrar as vendas e reduzir pela metade o impacto ambiental de seus produtos nos próximos 10 anos.

A iniciativa não diz respeito somente às emissões de gases do efeito estufa da empresa (GEE), aos seus resíduos e ao seu consumo de água, mas também ao impacto causado por seus fornecedores e consumidores, desde as embalagens dos produtos alimentícios até o desperdício de água produzido por quem usa as marcas da Unilever, que inclui Dove, Persil, Bertolli, Flora e PG Tips.

— Mais de dois terços das emissões de GEE e metade da água no ciclo de vida dos produtos da Unilever vêm do uso pelos consumidores. Então esse é um comprometimento em escala sem precedentes — disse a empresa.

O grupo anglo-alemão também quer melhorar a qualidade nutricional de seus produtos alimentícios – com o corte de sal, gordura saturada e calorias – e conectar mais de 500 mil pequenos produtores e distribuidores em países em desenvolvimento à sua rede de fornecimento.

O plano de sustentabilidade do grupo é resultado de um ano de planejamento. Paul Polman, diretor executivo da empresa, afirmou que o plano era essencial porque “continuar a ampliar nossos impactos ambientais enquanto o nosso negócio cresce não é viável”.

Ele afirmou que estava dissociando o crescimento dos objetivos ambientais do grupo, e as mudanças constituíram um “novo modelo de negócio”.

Polman afirmou ainda que é essencial que as empresas assumam a responsabilidade pelo dano que estão causando ao planeta, assim como é preciso que os consumidores comecem a optar por produtos responsáveis.

– Os consumidores querem mais. Eles vêem a escassez de alimentos, a má nutrição e as mudanças climáticas, e os governos não estão resolvendo esses problemas. As empresas que fizerem isso terão uma vantagem competitiva. As que não fizerem estarão se colocando em risco – disse.

Polman acrescentou também que esse tipo de iniciativa representa uma oportunidade para as corporações multinacionais melhorarem a imagem desgastada dos grandes negócios.

OS TRÊS FOCOS DO PLANO

Redução no impacto ambiental

> Gases do efeito estufa

Diminuir pela metade as emissões de gases do efeito estufa dos produtos em toda a sua cadeia de valor

> Água

Reduzir pela metade a água associada com o uso que o consumidor faz dos produtos, com foco nos países onde o recurso é escasso

> Resíduos

Reduzir pela metade o lixo associado com o descarte dos produtos

> Recursos sustentáveis

Adquirir 100% dos produtos agrícolas de forma sustentável

Melhoria na saúde e no bem-estar

> Saúde e higiene

Ajudar mais de um bilhão de pessoas a melhorar seus hábitos de higiene e entregar água potável, por meio de seus purificadores, para outras 500 milhões de pessoas

> Nutrição

A duplicação da proporção do portfólio, que atende aos mais altos padrões de nutrição, ajudando centenas de milhões de pessoas a atingir uma dieta saudável

Reforço dos meios de subsistência

Rede de fornecedores

> Conectar mais de 500 mil pequenos agricultores e distribuidores à cadeia de distribuição

Comprometimento

> Ajudar seus empregados a serem mais motivados e comprometidos, tanto para seu próprio bem-estar quanto para o sucesso da empresas.

Fonte: zerohora.clicrbs.com.br

Estocolmo é verde com louvor

Conheça as ações sustentáveis que tornaram Estocolmo a primeira cidade mais verde da Europa

Por Viviane Maia
Em Estocolmo, reciclagem de lixo, eliminação de resíduos e utilização de combustíveis alternativos são ações que podem ser vistas em qualquer esquina. Não é para menos. A prática tem estímulo do governo, que garante subsídios na compra de terrenos para construir empresas, isenção de impostos e de companhias da cidade como Electrolux, Ericsson, Scannia e outras que investem na cidade e na modernização de seus processos para obter eficiência energética e redução de emissão de dióxido de carbono (CO2).

Neste infográfico, você confere como funciona o esquema sustentável da cidade.

Energia Solar - Os prédios e casas são cobertos com painéis solares e armazenam esta energia em caldeiras para o uso no longo inverno da região.

Água da chuva - Em Hammarby Sjöstad, o bairro ambiental modelo de Estocolmo, a água da chuva é reaproveitada, encaminhada para estação de tratamento e se transforma em água potável para as casas. Outros bairros de Estocolmo terão este tratamento de água no próximo ano.

Lixo – Os moradores separam o lixo (papel, alumínio, vidro e orgânico) e colocam em recipientes específicos, que sugam o lixo à vácuo por canos que percorrem o subterrâneo do bairro até depósitos de coleta. De lá, os caminhões o recolhem também por sugadores.

Energia - O lixo orgânico se transforma em adubo ou gás. Outros resíduos que não são recicláveis (como isopor, por exemplo) vão para uma usina de incineração também geradora de energia.

Combustível - Um quarto do transporte coletivo urbano utiliza combustível renovável; sendo etanol, oriundo do Brasil, e biogás, que é um tipo de mistura gasosa de dióxido de carbono e metano produzida naturalmente em meio anaeróbico pela ação de bactérias em matérias orgânicas.

Fonte: epocanegocios.globo.com

De olho na sustentabilidade, McDonald's irá estudar flatulência do gado

Estudo para encontrar alternativa para reduzir emissões será realizado por três anos no Reino Unido


 Divulgação
A busca pela sustentabilidade nem sempre é glamurosa. Para transformar suas ações em processos mais verdes, o McDonald’s irá realizar um estudo de três anos sobre a flatulência do gado no Reino Unido. A pesquisa analisará a emissão de metano das vacas e bois em 350 fazendas do país. O objetivo é encontrar maneiras de reduzir as emissões do gás, um dos causadores do efeito estufa.

Embora possa arrancar risos, os "puns" do gado respondem por 4% das emissões no Reino Unido. A decisão do McDonald’s de atacar o problema ocorre após o ministro do Meio Ambiente do país, Hilary Benn, pedir à indústria de alimentos para encontrar maneiras de reduzir a emissão dos gases causadores do efeito estufa.

Uma pesquisa feita nos Estados Unidos em 2006 mostrou que a produção de um único X-burguer envolve a emissão de 3,1 kg de CO2.

“Esse projeto inovador nos ajudará a reduzir nossas emissões na cadeia bovina”, disse Steve Easterbrook, CEO do McDonald’s no Reino Unido, ao jornal "The Observer". “Ao mesmo tempo, isso também trará benefícios financeiros aos fazendeiros”.

As primeiras medições devem ser concluídas até abril, quando especialistas mostrarão aos fazendeiros as melhores maneiras de diminuir as emissões e aumentar sua eficiência na criação do gado. Se for bem sucedida, a iniciativa será exportada para outras unidades do McDonald’s na Europa.

Fonte: epocanegocios.globo.com

Índice de Sustentabilidade Empresarial


Indicador avalia as dimensões das relações da empresa com a sociedade
Autor: Juliana Girardelli Vilela *

Ninguém mais contesta hoje que, para garantir a perenidade, as empresas devem inserir na sua atuação elementos que considerem o equilíbrio nas relações com diversos grupos de interesse, demonstrando que os sistemas econômicos, sociais e ambientais estão integrados e que não podem implementar estratégias que contemplem somente uma dessas dimensões.
Há alguns anos, iniciou-se uma tendência mundial de os investidores procurarem empresas socialmente responsáveis, sustentáveis e rentáveis para aplicar seus recursos. Com isso, índices de sustentabilidade foram criados em escala global para avaliar várias dimensões das relações da empresa com a sociedade, o meio ambiente e os provedores de capital para a empresa.
Diante dessa modificação na forma de percepção do valor por parte dos investidores e como uma iniciativa de vanguarda na América Latina, em 2005 foi criado o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), pela Bolsa de Valores de São Paulo, em parceria com instituições como a Fundação Getúlio Vargas, o Instituto Ethos e o Ministério do Meio Ambiente. O projeto é financiado pela International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial que tem a missão de promover investimentos no setor privado de países em desenvolvimento.
O objetivo do ISE é criar um ambiente de investimento compatível com o desenvolvimento sustentável da sociedade contemporânea e estimular a responsabilidade ética das corporações por meio de boas práticas empresariais. Para tanto, sua finalidade é a de oferecer aos investidores uma opção de carteira de ações de empresas reconhecidamente comprometidas com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial.
Sua idealização pautou-se na premissa de que o desenvolvimento econômico de um país está intrinsecamente relacionado com o bem-estar da sociedade. Dessa forma, o ISE atua como benchmark para o investimento socialmente responsável, na medida em que se trata de uma ferramenta para análise comparativa da performance das empresas listadas na Bovespa.
Para avaliar as ações mais negociadas e incluir as empresas que as representam no ISE, a Bovespa utiliza questionários respaldados no conceito denominado Triple Bottom Line (TBL), que considera, em sua mensuração, os recorrentes elementos ambientais, sociais e econômico-financeiros. Porém, esses questionários acresceram outros indicadores: critérios gerais, critérios de natureza do produto e critérios de governança corporativa.
Assim, o questionário do ISE busca refletir, além das características das empresas, sua atuação nas dimensões econômica, ambiental e social, governança corporativa e a natureza de seus produtos.
A questão primordial no estabelecimento e na crescente aplicação desses índices de sustentabilidade, entre os quais o ISE, está no fato de que se discute se as empresas que fazem parte deles trazem retornos relevantes aos seus acionistas. Assim como se investimentos em práticas de sustentabilidade são aceitos pelo mercado de capitais. Além disso, se avalia de que forma a inclusão de uma empresa nesses índices representa acréscimo de valor ao acionista.
O fato é que recentes estudos e pesquisas comprovam que empresas sustentáveis geram, de fato, mais valor para o acionista no longo prazo.
No caso do ISE, algumas vantagens palpáveis são agregadas à empresa que dele faz parte: tornar-se reconhecida pelo mercado como uma empresa que atua com responsabilidade social corporativa; tornar-se reconhecida como uma empresa apta a gerar sustentabilidade no longo prazo; e tornar-se reconhecida como empresa preocupada com o impacto ambiental das suas atividades. Tudo isso permite que haja consequências positivas na precificação dos seus papéis.
É indubitável que o ISE se constitua em instrumento importante para demonstrar quais empresas, ao modificar suas atuações, foram capazes de transformar o desenvolvimento sustentável (e todas as consequências positivas dele advindas) em um comprometimento corporativo inspirado na racionalidade econômica viável de gerar o maior lucro aliado à maior sustentabilidade possível.

* Juliana Girardelli Vilela é advogada da área societária do Peixoto e Cury Advogadosa

GUILHERME ARANTES "TERRA PLANETA ÁGUA"




Terra, Planeta Água

Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos
Águas dos igarapés, onde Iara “mãe d’água”
É misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas da inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água
Terra, planeta água
Terra, planeta água

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Caminho da Sustentabilidade nas empresas

Pesquisa aponta 47 desafios para que brasileiros sejam considerados sustentáveis. Dentre os itens estão ações que promovam a educação e acabem com a violência

Por Patrícia Machado

FDC: Pesquisa mostra 47 desafios para que empresas brasileiras sejam sustentáveisQuem nunca ouviu que usar sacola ecológica, separar o lixo reciclável ou comprar produtos com selo ambiental é sinônimo de ser sustentável? Isso é verdade, mas não é tudo. Uma pesquisa divulgada pela Fundação Dom Cabral revelou que existem 47 desafios para que as empresas brasileiras sejam consideradas 100% sustentáveis.

Nesse assunto a confusão começa logo na definição do termo. “O principal problema é que a palavra caiu na ‘boca do povo’ e sem saber o que é sustentabilidade as empresas não conseguem desenvolver um processo e um produto realmente sustentável”, diz Cláudio Boechat, professor do Núcleo de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da Fundação Dom Cabral. De acordo com ele, sustentabilidade é desenvolver ações que atendam as necessidades do presente sem afetar futuras gerações e que se fortaleçam como uma estratégia de negócios. Assim, ser sustentável é realizar ações sociais e ambientais que visem o bem-estar coletivo.

A pesquisa, realizada com 54 empresas brasileiras durante os anos de 2008 e 2009, listou 47 ações que precisariam ser colocadas em prática para que uma empresa fosse efetivamente sustentável. No entanto, ela revelou também que a maioria das empresas não está preocupada em alcançar as ações sociais porque não vê razões econômicas para que sejam executadas, preferindo apenas manter as ações ecológicas que já vem colocando em prática.


Leia Mais

De olho na sustentabilidade, McDonald's irá estudar flatulência do gado
AmBev irá investir R$ 44 milhões em sustentabilidade neste ano
Brasil fica em 2º lugar em ranking de consumo verdeNo campo da educação, por exemplo, as companhias precisariam expandir suas ações para além da vizinhança, dando subsídios para que cada estudante tivesse boas instalações de estudo e excelentes professores. Já no quesito equilíbrio ambiental, as empresas deveriam se certificar de que seus fornecedores são verdadeiramente sustentáveis. Dentre os demais itens, o relatório também apontou a necessidades de acabar com a corrupção, ilegalidade, falta de ética e violência e reduzir as mudanças climáticas.

Para reverter esse quadro e incentivar as empresas a adotarem essas medidas é necessário criar interesses comerciais. “É preciso criar estratégias que mostrem a ligação entre assuntos sociais e os negócios empresariais para que as empresas se interessem e queiram investir em ações que contribuam para a sociedade”, conta Boechat.

Fonte:epocanegocios.globo.com

Empresas Brasileiras se destacam em Sustentabilidade

A revista Corporate Knight aponta Bradesco, Petrobras e Natura como exemplo de responsabilidade social empresarial


As empresas brasileiras Bradesco, a Petrobras e a Natura estão entre as 100 mais sustentáveis do planeta de acordo com ranking da revista canadense Corporate Knight, especializada em responsabilidade social empresarial. Suas posições na lista são, respectivamente, 94ª, 96ª e 99ª.

Essa é a 6ª edição do ranking elaborado por um conselho de 17 pessoas com conhecimento notório em responsabilidade socioambiental, entre eles o Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos.

Foram analisados 10 critérios técnicos baseados em relatórios oficiais, que incluem fatores como a emissão de CO2, eficiência energética, pagamento de impostos, a melhor relação entre os rendimentos do executivo principal e os trabalhadores, geração resíduos e capacidade de inovação.

Esta é a primeira vez que empresas brasileiras despontam no ranking que é composto por 24 países. O primeiro lugar ficou com o Reino Unido ( com 21 empresas), seguido pelos EUA (12), Suécia (10), Austrália e Canadá (com 9 empresas cada um) e Suíça (6).

No caso das empresas brasileiras, o Bradesco se destacou pela boa relação entre produtividade e emissão de CO2, sendo a instituição financeira que menos produz resíduos. A Petrobras, por sua vez, ganhou pontos pela eficiência energética de sua produção. E a Natura por apresentar todos os seus relatórios dentro rigorasamente dentro dos critérios internacionais, inclusive com elaboração de projetos socioambientais para contabilidade dos resultados das empresas.


Fonte:www.tendenciasemercado.com.br

Earth Song Michael Jackson HD






Earth Song


What about sunrise
What about rain
What about all the things
That you said we were to gain
What about killing fields
Is there a time
What about all the things
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the blood we’ve shed before
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

What have we’ve done to the world
Look what we’ve done
What about all the peace
That you pledge your only son
What about flowering fields
Is there a time
What about all the dreams
That you said was yours and mine
Did you ever stop to notice
All the children dead from war
Did you ever stop to notice
This crying Earth, its' weeping shore

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

I used to dream
I used to glance beyond the stars
Now I don’t know where we are
Although I know we’ve drifted far

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Hey, what about yesterday
(What about us)
What about the seas
(What about us)
Heavens are falling down
(What about us)
I can’t even breathe
(What about us)
What about apathy
(What about us)
I need you
(What about us)
What about nature’s worth
(ooo, ooo)
It’s our planet’s womb
(What about us)
What about animals
(What about it)
Turn kingdom to dust
(What about us)
What about elephants
(What about us)
Have we lost their trust
(What about us)
What about crying whales
(What about us)
Ravaging the seas
(What about us)
What about forest trails
(ooo, ooo)
Burnt despite our pleas
(What about us)
What about the holy land
(What about it)
Torn apart by greed
(What about us)
What about the common man
(What about us)
Can’t we set him free
(What about us)
What about children dying
(What about us)
Can’t you hear them cry
(What about us)
Where did we go wrong
(ooo, ooo)
Someone tell me why
(What about us)
What about baby boy
(What about it)
What about the days
(What about us)
What about all their joy
(What about us)
What about the man
(What about us)
What about the crying man
(What about us)
What about Abraham
(What about us)
What about death again
(ooo, ooo)
Do we give a damn

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh




Canção da Terra



O que aconteceu com o nascer do sol?
O que aconteceu com a chuva?
O que aconteceu com todas as coisas,
Que você disse que iríamos ganhar?
O que aconteceu com os campos de extermínio?
Essa é a hora.
O que aconteceu com todas as coisas,
Que você disse que eram nossas?
Você já parou para pensar em
Todo o sangue derramado antes de nós?
Você já parou para pensar que
A Terra e os mares estão chorando?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que fizemos para o mundo?
Olhe o que fizemos.
O que aconteceu com toda a paz?
Que você prometeu a seu único filho?
O que aconteceu com os campos floridos?
Essa é a hora.
O que aconteceu com todos os sonhos
Que você disse serem nossos?
Você já parou pra pensar,
Sobre todas as crianças mortas pela a guerra?
Você já parou para pensar que
A Terra e os mares estão chorando?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Eu costumava sonhar
Costumava viajar além das estrelas
Agora já não sei onde estamos
Embora saiba que fomos muitos longe

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

O que aconteceu com o passado?
(O que aconteceu conosco?)
O que aconteceu com os mares?
(O que aconteceu conosco?)
O céu está caindo
(O que aconteceu conosco?)
Não consigo nem respirar
(O que aconteceu conosco?)
E a apatia?
(O que aconteceu conosco?)
Eu preciso de você.
(O que aconteceu conosco?)
E o valor da natureza?
(ooo, ooo)
É o ventre do nosso planeta.
(O que aconteceu conosco?)
E os animais?
(O que aconteceu conosco?)
Fizemos de reinados, poeira.
(O que aconteceu conosco?)
E os elefantes?
(O que aconteceu conosco?)
Perdemos a confiança deles?
(O que aconteceu conosco?)
E as baleias chorando?
(O que aconteceu conosco?)
Estamos destruindo os mares
(O que aconteceu conosco?)
E as florestas?
(ooo, ooo)
Queimadas, apesar dos apelos
(O que aconteceu conosco?)
E a terra prometida?
(O que aconteceu conosco?)
Dilacerada pela ganância
(O que aconteceu conosco?)
E o homem comum?
(O que aconteceu conosco?)
Não podemos libertá-lo?
(O que aconteceu conosco?)
E as crianças morrendo?
(O que aconteceu conosco?)
Não consegue ouvi-las chorar?
(O que aconteceu conosco?)
O que fizemos de errado?
(ooo, ooo)
Alguém me fale o porquê
(O que aconteceu conosco?)
E os bebês?
(O que aconteceu conosco?)
E os dias?
(O que aconteceu conosco?)
E toda a alegria?
(O que aconteceu conosco?)
E o homem?
(O que aconteceu conosco?)
O homem chorando?
(O que aconteceu conosco?)
E Abraão?
(O que aconteceu conosco?)
E a morte de novo?
(ooo, ooo)
A gente se importa?

Aaaaaaaaah Oooooooooh
Aaaaaaaaah Oooooooooh

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Quantcast

Por onde começar?

Por que fazer parte do crescente cenário de Empresas Verde$ ?

O tema da Sustentabilidade está tomando mais espaço em todas as mídias como televisão, jornais, internet, revistas e outras que surgem quase todos os dias, principalmente advindas do mundo da web. Ao mesmo tempo em que esse tema ocupa seu merecido espaço, as empresas de grande, médio ou pequeno porte, de qualquer mercado, seja finanças, indústria ou serviços estão se fazendo muitas perguntas: Por onde começar? Por que fazer parte do crescente cenário de Empresas Verde$? Como posso agregar valor à minha empresa? Enfim, a lista de perguntas é grande e esse artigo pretende estimular essa reflexão e incentivar que outras perguntas sejam formuladas.
Esse momento da Sustentabilidade é extremamente rico e estimulante pelo seu caráter investigativo e inovador, pois ninguém tem uma receita de bolo completa e testada que possa servir de exemplo sobre os acertos e erros nesse segmento.
Um bom começo parte da iniciativa de inserir sustentabilidade como parte da sua estratégia, do seu modelo de negócio, podendo seguir o conceito do triple bottom line, ou seja, direcionando seu crescimento e valorização por meio de ações sociais, ambientais e econômicas.
É possível associar sustentabilidade com redução de custos, e algumas empresas já perceberam isso. Veja o caso da Nike que em uma linha de produtos utiliza matéria-prima como algodão plantado num raio de até 300 quilômetros da sua unidade industrial. Além de reduzir o custo e as emissões do transporte de longa distância acaba por fomentar o trabalho local. Outra empresa que aderiu ao greening foi a UNILEVER que inovou em uma de suas linhas de cosméticos criando uma embalagem mais fina, economizando, segundo a empresa o equivalente a 15 milhões de embalagens tradicionais.
A GE é outro exemplo de sucesso, e tornou-se benchmarking de inovação e sustentabilidade. Seu presidente, Jeffrey Immelt, anunciou em 2007 uma nova linha de produtos com o selo Ecomagination. A estratégia da empresa foi incorporar a sustentabilidade ao ciclo tradicional de inovação, em vez de criar novos sistemas de gestão. Resultado, em apenas dois anos a receita dos produtos verdes cresceu três vezes mais que a média de vendas da empresa para os produtos tradicionais. Em 2006, foram US$ 11,5 bilhões. Foi nessa ocasião que Immelt afirmou “green is green” numa clara alusão às notas verdinhas de dólar. Essa expressão ganhou destaque na mídia e percorreu o mundo servindo de inspiração para outras companhias.
Sendo assim, assumir que sua empresa abraçou a sustentabilidade na sua estratégia e que, depois do lucro ela terá uma significativa prioridade, é o passo inicial. Dessa forma o engajamento do presidente e corpo executivo, que obviamente, terão sua remuneração associada com esse novo desafio, é fundamental para garantir a implementação da sustentabilidade em todos os processos do seu negócio fim-afim.
O próximo passo será avaliar se cabe a contratação de serviços de consultoria para dar suporte à sua empresa no processo de inserção dessa competência e desse novo processo ou, se o melhor caminho é criar uma área ou organização que gerencie esse segmento ou ainda, se é possível optar por um mix dessas opções. O mais importante aqui é que seja assimilado que esse tema dever ter atuação cruzada e matricial por todas as áreas da sua organização e, conforme a maturidade da sua empresa ou negócio. Como saber se sua Empresa está se inserindo no grupo das Empresas Verde$? Você terá uma boa noção do quanto sua empresa é sustentável, criando indicadores que lhe apontem e ajudem na construção dessa percepção junto aos seus stakeholders.
Por que fazer parte do crescente cenário de Empresas Verde$ ?
Empresas Verde$
Empresas Verde$
O que são indicadores? Simplificando o conceito, os indicadores são unidades que permitem medir o desempenho de atividades, produtos entre outros interesses.
Assim, o indicador de sustentabilidade  é uma unidade de medida, um elemento informativo de natureza física, química, biológica, econômica, social e institucional – representado por um termo ou expressão que possa ser medido, ao longo de determinado tempo, a fim de caracterizar ou expressar os efeitos e tendências e avaliar as inter-relações entre os recursos naturais, saúde humana e a qualidade ambiental (dos ecossistemas),  estreitamente alinhado e harmonizado com o entendimento de aspectos econômicos, ambientais e sociais. (FURTADO, 2009, p. 123)
Considerando que Sustentabilidade fará parte do DNA da sua empresa, é imperativo que todas as áreas e processos de negócios façam parte desse contexto.
Como exercício de reflexão, podemos passar rapidamente por alguns processos de negócio envolvendo a área de marketing da empresa e aspectos legais, já que são as áreas de atuação dos autores desse artigo.
Marketing de Comunicação: na medida em que sua empresa desenvolva esses indicadores, não hesite em comunicá-los para o seu mercado. Procure por grupos e associações do seu segmento que já estejam dialogando sobre Sustentabilidade. Reserve parte do seu orçamento para patrocínio e associações que possam compartilhar experiências do seu mercado alvo e seus competidores.
Marketing de Produto: com base no conceito de produção mais limpa, avalie onde você pode adotar práticas de reciclar, reduzir, reutilizar, recusar e repensar seus produtos. Comece pelo dia que a matéria-prima chega à sua empresa até o dia que ela sai para ser adquirida pelo seu cliente.
Crie seus indicadores, lembrando que só é possível mudar aquilo que conhecemos e medimos. Tenha sempre em mente que tudo isso deve resultar em redução de custos e aumento de receita.
Superada essa fase, olhe para além da sua empresa e procure identificar como os seus fornecedores trabalham para entregar a matéria-prima para seu produto ou os serviços. Estabeleça parceria e transfira seus conhecimentos de sustentabilidade. Deixe claro que eles serão avaliados por preço, prazo de entrega, qualidade como sempre foram e que, a partir de agora, suas práticas ambientais também serão consideradas.
Agora que você está cuidando das suas práticas de produção e dos seus fornecedores, chegou a hora de cuidar dos seus clientes. Pesquise e saiba o que eles esperam de você para tornar seu produto mais sustentável. Adote matéria-prima amiga da natureza, gere menos resíduos, repense suas ações para implantação de uma logística reversa e garanta ao seu cliente a coleta adequada dos resíduos gerados pelo consumo de seu produto, bem como orientações para um descarte seguro.
Imagine que você gastou preciosos anos de sua vida desenvolvendo seu produto, estudando o mercado perfeito e de repente vê estampando as primeiras páginas do jornal o nome do seu produto ou empresa associados a um aterro clandestino que acabou de ser descoberto. Como é que sua marca foi parar ali? Mas foi o consumidor que não destinou adequadamente a embalagem do meu produto. Não importa. O estrago já foi feito. É sua marca que está ali justamente no foco daquele jornalista. Uma bem estruturada logística reversa teria evitado esse dissabor.
Marketing Interno: crie campanhas envolvendo seus colaboradores para que tragam idéias para o seu negócio, deixando claro que você espera deles esse engajamento e que os mesmos serão reconhecidos e premiados por atuações destacadas nesse segmento. Procure incentivá-los para que possam implementar práticas ambientais também em suas casas.
Aspectos Legais: conheça as leis. A máxima “ninguém pode alegar ignorância da lei em defesa própria” vale tanto para seus fornecedores, prestadores de serviços como para sua empresa e também para você pessoalmente. Portanto, conheça as regras de seu país. Lembre-se da “corrente da infelicidade”. Na área ambiental responde pelo dano aquele que direta ou indiretamente contribuiu para a degradação.
No campo administrativo pode ser autuado tanto o infrator direto como aquele que contribuiu para a ação ilegal como aquele que se beneficiou (risco proveito).
Portanto, conhecer e aplicar a legislação além de serem ações que consistem no pleno exercício da cidadania ainda previne conflitos e litígios. E conhecer não apenas a legislação ambiental, mas também a trabalhista, tributária, comercial, enfim todas as regras que determinam uma conduta para a sociedade.
Além do campo de comando e controle da lei. A obediência à legislação também se relaciona às questões econômicas da atividade empresarial, como o financiamento, por exemplo. Segundo a Lei da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei Federal 6.938/81) as entidades e órgãos de incentivos governamentais devem condicionar a aprovação de projetos de financiamento apenas a empreendimentos que cumpram as normas, os critérios e os padrões expedidos pelos Órgãos ambientais.
Os bancos vêm ao longo desses anos seguindo esta determinação legal. E em abril deste ano foi assinado um Protoloco de Intenções entre a FEBRABAN e o Ministério do Meio Ambiente prevendo a concessão de financiamento apenas aos setores comprometidos com a sustentabilidade ambiental.
Também a Caixa Econômica Federal criou este ano uma regra de sustentabilidade para financionamento de obras, na qual desde janeiro só aprova financiamento de habitações mediante comprovação de que a madeira a ser utilizada tem origem legal.
Igualmente o Banco Santander criou o Programa Obra Sustentável cujo objetivo é facilitar o financiamento de projetos da construção civil que apresentem práticas sustentáveis como o aumento de eficiência energética, redução do impacto ambiental e social e ofereçam maior qualidade de vida para o futuro morador.
Quando você estiver colhendo frutos dessas ações, automaticamente terá as respostas para perguntas do tipo: como obter mais investimentos dos seus investidores, como conseguir boas taxas de financiamentos e, principalmente, ter sua empresa reconhecida pelos seus Clientes como uma Empresa Verde. É questão de pouco tempo para que os investidores escolham colocar seu capital em Empresas Sustentáveis; Bancos já decidem para quais Empresas irão conceder financiamentos para investimentos em novas tecnologias Verde$ e, seus Clientes serão fiéis ao seu produto se ele apresentar preço competitivo, prazo de entrega, qualidade e grau de comprometimento com a sustentabilidade.
Você pode começar agora ou aguardar seu competidor sair na frente! A escolha é sua.
Referências Bibliográficas:
FURTADO, J.S. Indicadores de sustentabilidade e governança. Revista Intertox de Toxicologia, Risco Ambiental e Sociedade, São Paulo, v. 2, n. 1, p. 121-188, fev. 2009.
MANO, C. O executivo mais verde do mundo. Revista Exame, São Paulo, 20 mar. 2008
Autores:
Adriana Ponce Coelho Cerântola
Adriana Ponce Coelho Cerântola
Adriana Ponce Coelho Cerântola é advogada especializada em meio ambiente, sócia-fundadora de Santos & Cerântola Sociedade de Advogados, docente e palestrante (adriana@santoscerantola.com.br) (55 11) 3864-9501.
Fabiano Facó é Consultor de Projetos e Sustentabilidade, atua junto à Urbia Commercial Properties S/A, Tecnólogo em Gestão de Marketing e pós-graduando no MBA Gestão Ambiental e Práticas de Sustentabilidade do Instituto Mauá de Tecnologia (fabianofaco@terra.com.br)
Esse artigo foi desenvolvido para ser publicado no site da Revista Guia do Reciclador http://www.guiadoreciclador.com/
Edição Número 35 de Outubro/Novembro de 2009

DICAS DE SUSTENTABILIDADE DO XEPINHA

O que é sustentabilidade?

Unibanco divulga sustentabilidade em comercial da F/Nazca

Artesanato Ecológico


      Freirogeriense incrementa a renda com artesanato em bambu
Vagner Molin

Gerson Fertig é carpinteiro e por curiosidade desenvolveu habilidades artesanais Gerson Fertig é carpinteiro e por curiosidade desenvolveu habilidades artesanais / Foto: N/A
 Transformar matéria-prima da natureza em peças de artesanato.Esse é o trabalho que o agricultor Gerson Mauro Fertig realiza com bambu. Com apenas seis anos, ele aprendeu com seu pai a profissão de carpinteiro e adquiriu habilidade para trabalhar com madeira, o que colaborou e o transformou em um artesão de mão cheia. Como é difícil sobreviver somente da agricultura, comentou com a esposa que teriam que fazer algo diferente, encontrar uma maneira de obter renda extra para incrementar as finanças. Pois a família possui dois hectares de terra, de onde ele, sua esposa e os três filhos tiram o sustento com produção de leite e mel.
O fato de o bambu ser um produto ecológico incentivou o carpinteiro a fazer artesanato. No entanto, Gerson conta que além da necessidade, a curiosidade foi o que o levou a confeccionar as peças. Ele revela que tudo começou com o cultivo de produtos orgânicos. Depois que participou de um curso onde aprendeu a manusear bambu, Gerson teve a ideia de fazer artesanato e comercializar. Em um de seus testes descobriu que o própolis substitui o verniz, e pode ser utilizado para impermeabilizar as peças.
Para adquirir habilidade, Gerson recorda que começou fazendo cortes e copos, e assim passou a produzir as peças, pedidos foram surgindo e seu trabalho começou a ser conhecido nas exposições em eventos locais.
Mas o talento também exige criatividade e desafios. Até um caminhão de bombeiros Gerson auxiliou seu filho Whillyam Freddy Fertig, estudante da 7ª série do Ensino Fundamental, a produzir. Ele conta que deveria ser simples, mas o invento acabou sendo escolhido o melhor da região em um concurso sobre materiais reciclados.
Para visitantes que prestigiam as festas realizadas em Frei Rogério, uma das peças que mais chama atenção é a réplica do Sino da Paz, criada por Gerson. Ele lembra que também foi por curiosidade, e mesmo sendo descendente de alemão, reproduziu o monumento histórico em bambu. "Trabalhei uns cinco dias para conseguir fazer uma réplica perfeita. Os turistas se encantam com o trabalho. O que interessa é a divulgação, pois a cada evento vêm pessoas diferentes", observou Gerson, complementando que as peças de bambu estão em alta no mercado. Para finalizar, o artesão afirma que a Colônia Nipônica deve ser motivo de orgulho, pois é através dela que Frei Rogério se tornou conhecido, e porque abriga o monumento de grande valor cultural, que prega a paz mundial. "Tudo que lembra a paz é algo gigantesco. O trabalho dos japoneses, com resgate da cultura é fantástico.", analisa Gerson.
O artesão revela que sente orgulho de fazer esse trabalho. "É gratificante, tem tudo a ver com natureza. É o que estou vivendo, pois faz três anos que não utilizo agrotóxico. Nas pequenas propriedades poder trabalhar sem agrotóxico é um privilégio que poucas pessoas têm", argumenta o agricultor, destacando que o homem do campo que vive em pequenas propriedades precisa buscar novas alternativas de renda.

domingo, 21 de novembro de 2010

Árvore de dinheiro

Ecoeconomia - uma nova abordagem

Isabel A. Braga
A visibilidade do conceito “sustentabilidade”, os diversos alertas sobre a degradação do meio ambiente e a revisão da métrica do Produto Interno Bruto (PIB), a fim de mensurar a sustentabilidade ambiental e também o bem-estar social, formam um cenário favorável para que a ecoeconomia ganhe força.

Apesar de sua atualidade, os primeiros expoentes da ecoenomia surgiram há mais de 30 anos, quando o matemático e economista romeno Nicholas Georgescu-Roegen (considerado o pai desta nova corrente) trabalhou para conciliar a economia e o meio ambiente.

Muitos teóricos que se ocuparam de questões sociais ou ambientais, além de Georgescu-Roegen, foram teimosamente ignorados pela economia tradicional durante décadas. Felizmente, alguns economistas continuaram insistindo no assunto em diferentes países. No Brasil, adeptos desta linha de pensamento ganham expressão na academia, no mercado de trabalho e na mídia – apesar de ainda serem minoria.

Fora dos corredores da universidade, o cenário também é mais favorável para se discutir a sustentabilidade e apresentar um novo olhar sobre a teoria econômica. O ecoeconomista Hugo Penteado, que ocupa o cargo de economista-chefe do Banco Real, do Grupo Santander Brasil, expõe abertamente suas ideias e críticas à economia tradicional no seu
blog e em seu livro “Ecoeconomia”.

Publicado em 2003, quando pouco se falava sobre “sustentabilidade” e quando se formavam as raízes para a adoção da sustentabilidade como modelo de negócios do Banco Real, o livro apresenta de maneira didática a economia ecológica e mantém-se atual até o dia de hoje – mesmo passados seis anos do seu lançamento.

Penteado não se atém a previsões terroristas e nem a estabelecer datas para futuros desastres ecológicos. Longe disso. Ele parte de análises sérias das fragilidades da teoria econômica tradicional, sem deixar de soar um alarme pela urgência em revisarmos as teorias econômicas e enfrentarmos as causas dos desastres socioambientais.

A economia tradicional é criticada pela ecoeconomia por marginalizar questões ambientais e se distanciar da realidade ao nosso redor - não mencionando, sequer, em muitos de seus livros, palavras como meio ambiente, recursos naturais e ecologia.

Ao contrário da economia do mainstream e das crenças presentes em discursos de diversos políticos e empresários, para a ecoeconomia o poder da tecnologia é limitado, as leis da física e da natureza dominam as leis econômicas (não o contrário) e a obsessão pelo crescimento econômico infinito (que é uma rota de colisão perigosa) deve ser abandonada.

Penteado mostra o inventário ambiental que tem se formado a partir do mito do crescimento infinito e afirma que “nem sempre o crescimento produz resultados socioambientais almejados e possui passivos ambientais totalmente ignorados – e nada desprezíveis”. Este extenso inventário vai desde a produção anual de mais de 50 milhões de automóveis à destruição de 95% dos manguezais italianos.

Para o autor, o paradigma atual imposto pela teoria econômica tem um limite – e esse pode estar mais próximo do que imaginamos. Uma restrição ambiental, ou um desastre ecológico, poderá causar a maior crise econômica de todas (e a mais insuperável), com conseqüências mais graves do que as do desemprego da grande depressão na década de 1930 e do surgimento da estagflação da década de 1970.

Diferentemente das crises passadas, a solução para esta crise que vivemos não deve ser mais “voltar a crescer a qualquer custo”. Os modelos econômicos devem incorporar a preocupação com a natureza e seus ecossistemas e ampliar o limite da nossa percepção – o que terá conseqüências práticas para o mundo à nossa volta.

“Ecoeconomia – uma nova abordagem” prepara o leitor para uma mudança que cedo ou tarde deve acontecer. E esta mudança -- que pode não ser apenas urgente, mas estar atrasada! - sugere uma cuidadosa transição, com mudanças culturais para padrões de consumo mais ecoeficientes, abandonando a idéia de crescer sempre e obtendo uma estabilidade - ou até um declínio - populacional.
Ecoeconomia - uma nova abordagem
Hugo Penteado
Editora Lazuli
2003

A Natureza Como Limite da Economia

José Eduardo Mendonça
“Aristóteles fala em quatro tipos de causas. Todas elas explicam o que é uma coisa, para quê serve, como foi feita e porque foi feita. Acredito que os gregos nos deram esta visão de mundo e que hoje não podemos fazer uma única pergunta que já não tenha sido perguntada e respondida por Aristóteles e Platão.”

Assim disse, certa vez, em entrevista, o matemático, economista romeno Nicholas Georgescu-Roegen (1906-1994), dando uma mostra da origem da perquirição e da e humanidade que permeiam sua importante contribuição ao debate econômico atual. Ele foi deletado dos manuais de economia e da discussão acadêmica, em 1967, por seu colega americano Paul Samuelson, que um ano antes elogiara seu trabalho.

O motivo? Georgescu, um pensador extremamente original, e hoje reabilitado como fundador da economia ecológica, ousou destoar de seus colegas de ofício, mergulhados, então (como ainda o estão hoje), em uma visão de mundo determinada pela construção de um arcabouço teórico baseado na mecânica. Esta visão do sistema econômico fala da relação entre a produção e o consumo e pretende mostrar como circulam produtos, insumos e dinheiro entre empresas e família. É um sistema fechado e circular. “Fechado, pois não entra nada de novo e também não sai nada. E circular, pois pretende mostrar como circulam o dinheiro e os bens na economia. Serve, portanto, para a perpetuação de uma visão particular do processo econômico”, argumenta Andrei Cechin em seu brilhante trabalho.

Cechin, mestre em ciência ambiental pela USP e economista formado pela FEA-USP, retoma o pensamento de Georgescu, que enxergou, há seis décadas, a possibilidade de que economias nacionais pudessem ter de encolher, e não continuarem a se orientar por um crescimento contínuo, o que não seria sustentável. E isto vai frontalmente contra o paradigma reinante na economia, que “teve como importante sintoma o não reconhecimento dos fluxos de matéria e energia que entram e saem do processo econômico e muito menos o reconhecimento da diferença entre o que entra e o que sai deste processo”, lembra ele. Cechin observa que “a economia não é uma totalidade, mas, sim, um subsistema de um sistema maior, geralmente chamado de meio ambiente... Os economistas, ao focarem o fluxo circular monetário, ignoram o fluxo metabólico real. Ao contrário dos economistas, os biólogos jamais imaginaram um ser vivo como um sistema total, ou como uma máquina de moto-perpétuo”.

O autor é erudito e claro em suas formulações, e o livro merece e requer uma leitura muito atenta. Como seu orientador, o economista José Eli da Veiga, autor do importante
Mundo em Transe e de A Emergência Socioambiental, Cechin percebe que a utilização da metáfora mecânica como base para a economia clássica fez com que ela fosse tratada “como um sistema isolado, autocontido e a-histórico, não induzindo mudança qualitativa, nem sofrendo efeitos das mudanças qualitativas no ambiente”. O novo paradigma proposto por Georgescu e seguidores é examinado meio de esguelha e desconfiadamente pela maior parte dos economistas justamente porque pode desmascarar uma ilusão que conduziu séculos de desenvolvimento, mas que hoje de nada mais serve a não ser para interesses que dela se alimentam em prejuízo da humanidade.

Um importante discípulo de Georgescu, Herman Daly, é citado por Cechin ao sumarizar os ajustes necessários na política econômica para que a economia funcione de forma sustentável ambientalmente: 1. Transição demográfica dos bens, ou seja, taxas de produção iguais às taxas de depreciação, em níveis baixos. Isso significa estender a vida útil dos produtos. 2. Melhoras qualitativas e aumentos de eficiência, sem elevar a quantidade de materiais processados. 3. Banir o comércio livre enquanto coexistirem países que tentam internalizar os custos ambientais nas decisões econômicas e países que praticam preços inferiores por não pagarem os custos ambientais. 4. Mudar o alvo dos impostos de renda auferida por trabalhadores e empresas para o fluxo produtivo, de preferência no ponto em que os recursos são apropriados da biosfera.

Tarefas magníficas, considerados o empenho e o poder da resistência a elas. E, também, considerada uma necessária mudança de paradigma, que envolve uma reeducação em questões não compreendidas pela maior parte das pessoas, e o ajustamento do fosso epistemológico entre o que a economia clássica quer que acreditemos seja o real e o que o real significa de verdade. A leitura de trabalhos como o de Cechin deve ser incentivada e disseminada. Estimula, instiga e provoca, ajudando-nos a desmantelar mitos desnecessários e daninhos.
A Natureza Como Limite da Economia
A Natureza Como Limite da Economia – A Constribuição de Nicholas Georgescu-Roegen
André Cechin
Editora Senac São Paulo - 264 pp

Sustentabilidade e Geração de Valor

José Eduardo Mendonça

Desde os protestos dos hippies no começo dos anos 1970 até recentemente, a discussão ambiental ficou em banho-maria – pelo menos aos olhos do grande público. Catástrofes naturais e desastres causados por empresas, além de alterações econômicas e geopolíticas, e o avanço de pesquisas, trouxeram o tema à baila. É difícil ver, hoje, um noticiário de TV em que não haja uma notícia sobre o meio ambiente. Assim como não há grande empresa que não alardeie sua responsabilidade social, mesmo que isso não passe de um gesto de marketing.

Apenas agora começam a surgir no Brasil publicações que dizem respeito à sobrevivência de empresas, o que elas devem fazer para enfrentar esta nova conjuntura e, principalmente, como gerar valor a partir de princípios de sustentabilidade. A coletânea organizada por David Zylbersztajn e Clarissa Lins, com autores de competência e autoridade incontestáveis, é uma saudável contribuição, principalmente por ser quase que um guia prático para gestores e administradores. O desenvolvimento não está descolado da sustentabilidade, e as companhias que não estiverem atentas a isso correm o risco de serem varridas do mapa, diz Roger Agnelli, diretor-presidente da Vale desde 2001, no prefácio.

Agnelli aponta a escassez de literatura sobre a questão no país e cita de saída um exemplo negativo de conduta, o da indústria automobilística, que proclama ter em seus veículos com tapetes de materiais reciclados, mas não comunica ao público que fabrica hoje carros menos poluidores, por desconhecerem padrões de gestão ambiental, ou por julgarem que os consumidores não estão conscientes do problema.

Mas, tanto no caso deste setor, como em todos os outros cujas ações podem ameaçar o país e por extensão o planeta, não há um conjunto de políticas públicas “contundentes” e mecanismos de implantação e fiscalização. Reduzir os impostos para que mais carros sejam vendidos como meio de minimizar a crise econômica parece uma atitude irresponsável, se não houver, como não houve, uma contrapartida de exigir deles uma redução de emissão de gases de efeito estufa. “O papel indutor do estado é insubstituível e absolutamente necessário”, escreve o executivo, num momento em que se fragilizam os argumentos de economistas e políticos conservadores contra a intervenção exagerada do estado na economia.

Israel Klabin , presidente da Fundação Brasileira Para o Desenvolvimento Sustentável, observa também a necessidade de uma alteração do modelo econômico para que novos modelos de gestão possam ter êxito: “Repito que é na inclusão social que se fundamenta o novo mercado” – um fator, diz ele, do qual ainda se tem pouca consciência. Mas ele surgirá apenas, afirma, ecoando Agnelli, com a eliminação da “ineficácia dos modelos de governança das políticas públicas”. Esta ineficácia, segundo o cientista político Sérgio Abranches, é visível na questão energética brasileira, onde o país não tem um dilema – apenas dispõe de uma política inadequada para o setor. Zerar o desmatamento da Amazônia, principal desafio para reduzir nossas emissões de carbono, nem é apenas uma questão de política pública, mas de simples aplicação da lei.

As empresas que não repensarem suas estratégias de gestão de riscos poderão ser vítimas de um efeito bumerangue, no qual sua paralisia provocará como retorno sua perda de competitividade e sua possível eliminação dos mercados. “A alteração das preferências das pessoas tende a alterar o perfil da demanda com viés para produtos de baixo carbono”, afirma Abranches, o que no caso do Brasil pode ser mais um wishful thinking do que uma realidade já notável.

Em seu capítulo “O Valor Gerado Pela Sustentabilidade Corporativa”, o professor de administração da UFRJ, Celso Funcia Leme, cita uma dezena de pesquisas acadêmicas e estabelece a relação entre sustentabilidade corporativa e desempenho empresarial. A primeira se dá por um processo de inovação tecnológica ou gerencial. A segunda diz respeito ao aumento de receitas, decorrente da diferenciação de produtos e seu posicionamento no mercado. A terceira via é a do gerenciamento de riscos operacionais, e quarta forma é o acesso a fontes preferenciais de financiamento com a correspondente redução co custo do capital.

Chama atenção o fato de Jerson Kelman, ex-diretor da Agência de Energia Elétrica (Aneel), não ter mencionado em seu capítulo - “Agências Reguladoras e Responsabilidade Socioambiental” - o papel que o smart grid terá como fator determinante da distribuição inteligente dos recursos energéticos e ainda como fonte de dados que serão de imensa ajuda na aplicação da regulação do setor. De fato, a introdução destas novas tecnologias na grade energética do país anda a passos de tartaruga, com governo, empresas privadas e universidades tratando com baixa prioridade o que nos deixará mais uma vez atrasados no bonde da história.
Sustentabilidade e Geração de Valor
Sustentabilidade e Geração de Valor – A Transição Para o Século XXI
David Zylbersztajn e Clarissa Lins (organizadores)
Editora Campus - 208 pp.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

TCM III - Sustentabilidade Corporativa

Créditos para projetos sustentáveis em São Paulo

  Linha Economia Verde, do Governo do Estado, possui taxa de juros de 6% ao ano e é voltada a empresas que desenvolvam projetos de redução da emissão de gases de efeito estufa

Tatiana Lemos
Linha de crédito com taxa de juros de 6% ao ano é voltada a empresas com projetos para reduzir emissão de gases de efeito estufa / Foto : Cris Castello Branco
  Pequenas e médias empresas de São Paulo têm agora acesso a uma a nova linha de crédito para projetos sustentáveis, a Linha Economia Verde. Lançada pelo governador José Serra, em 15 de Março deste ano, a linha da Agência de Fomento Paulista foi criada com base na Política Estadual de Mudanças Climática, que define uma meta de redução de 20% das emissões de gases de efeito estufa até 2020. A taxa de juros é de 6% ao ano, corrigida pelo IPC-FIPE, e prazo de até cinco anos para pagamento, com até 1 ano de carência e financiamento de 100% do projeto. A iniciativa contempla projetos ligados à agroindústria, mudança de combustíveis, saneamento, tratamento e aproveitamento de resíduos, energias renováveis, eficiência energética, transporte, processos industriais, recuperação florestal em áreas urbanas e rurais e manejo de resíduos. "É inovador em São Paulo e no Brasil. Ela está voltada a mudanças climáticas, ou seja, vai financiar todos os procedimentos que lidam com o processo produtivo de economizar gás estufa", disse o governador. Para usufruir da Linha Economia Verde, os interessados podem acessar o site da Nossa Caixa Desenvolvimento ou entrar em contato com uma das entidades parceiras da Agência de Fomento Paulista.

Fonte: http://www.brasilalemanhanews.com.br/

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Pequeno rastro de Sustentabilidade


Fonte : revistaecologica.com

Henkel apresenta iniciativa de sustentabilidade corporativa

      Empresa pretende diminuir em 15% o consumo de energia e em 10% o consumo de água até 2012
A Henkel, fabricante das marcas Super Bonder, Pritt, Cascola, Loctite e Schwarzkopf Professional, apresentou ação especial de sustentabilidade corporativa da empresa no Brasil com o Desfile do Lixo ao Luxo. O evento aconteceu no dia 11 de junho, sexta-feira, na unidade de Itapevi, em São Paulo.
Com iniciativas pautadas em inovação e tecnologia, a Henkel tem na sustentabilidade um dos seus principais valores corporativos e acredita que a mesma contribui diretamente para o seu negócio. Sustentabilidade e responsabilidade social são componentes permanentes da cultura corporativa mundial da Henkel há mais de 130 anos.
Os primeiros princípios em proteção ambiental e do consumidor foram introduzidos nos negócios da empresa em 1982, dando origem posteriormente aos “Princípios e Objetivos de Proteção e Segurança Ambiental”. Em 2004, com a inclusão dos aspectos de responsabilidade social, foi criado o Código de Sustentabilidade Corporativa, que norteia as ações da empresa de modo que a Henkel haja de forma sustentável e socialmente responsável em suas operações.

Um dos principais projetos da empresa realizado no País é o Programa Educação Ambiental ”Do lixo ao luxo”, desenvolvido com funcionários e estudantes de escolas do entorno das fábricas. Após palestras sobre redução de consumo de bens naturais, responsabilidade social, reciclagem e inovação, os participantes se dividem em grupos para a confecção de peças com diversos materiais recicláveis, como papel, metal, pet, tetrapak e plástico. Essas roupas são apresentadas durante um desfile, que acontece na própria empresa e nas escolas participantes, conhecido por “Do lixo ao luxo”. Desde o início do projeto em 2002, foram produzidas mais de 220 peças de roupas e cerca de sete mil pessoas já estiveram envolvidas nessa ação, entre funcionários e estudantes.
“Esse projeto está diretamente ligado à forma com que a Henkel enxerga a sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa. Além de disseminar conceitos para a implantação de um modelo sustentável de economia, essa ação tem o objetivo de reforçar a importância do consumo consciente”, diz Sergio Crude, gerente de Engenharia e Meio Ambiente da Henkel.
Cinco pilares orientam as ações socioambientais desenvolvidas pela empresa no mundo. São eles: energia e clima; água e resíduos; segurança e saúde; progresso social; e materiais e clima. Seguindo essas diretrizes, a Henkel, entre 2005 e 2009, reduziu em 57% os acidentes ocupacionais*, 37% o consumo de água, 26% o consumo de energia, 12% a geração de resíduos e 41% as emissões de dióxido de enxofre. Até 2012, a empresa tem como meta diminuir ainda mais os seus indicadores ambientais, sendo 15% em consumo de energia, 10% em consumo de água, 10% em geração de lixo e 20% em acidentes de trabalho. (*por milhões de horas trabalhadas)
A companhia investe constantemente em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos que contribuem para o desenvolvimento sustentável em pelo menos uma dessas áreas. Um exemplo é a solução nanocerâmica para pré-tratamento de superfície Bonderite NT, que faz diferença nos processos produtivos dos clientes. Na Electrolux e na Whirpool, o Bonderite NT proporcionou economia em consumo de água e/ou energia, além de eficiência anti-corrosiva e ganho em custo competitivo. Na Electrolux, a solução gerou redução de 35% no consumo de água e 10% no consumo de energia na produção de eletrodomésticos Consul e Brastemp. Já na Electrolux, houve diminuição de 70% do consumo de água.

Novidades no Desfile do Lixo ao Luxo 2010

Este ano, o evento teve algumas novidades. Além das roupas confeccionadas pelos próprios funcionários e desfiladas por eles mesmos, os colaboradores participantes do Programa Educação Ambiental contaram com a consultoria de moda de Marcio Banfi, professor na Faculdade Santa Marcelina e editor de moda da Revista Gloss, e Drica Cruz, stylist, para produzirem roupas recicladas que foram desfiladas por modelos profissionais no evento, trazendo mais sofisticação ao projeto tradicional. As modelos, os funcionários e os estudantes tiveram seus cabelos produzidos pelos especialistas da Schwarzkopf, dando um toque especial ao desfile.
“O Desfile do Lixo ao Luxo é uma ideia muito interessante, pois trabalha de forma lúdica um conceito prático: a reciclagem de lixo. Usar a moda como linguagem para expressar este aprendizado é uma forma dinâmica, interativa e divertida de entender a real aplicação da reciclagem”, comenta o consultor de moda Marcio Banfi.

O relatório mundial de sustentabilidade da Henkel de 2009 pode ser acessado na íntegra em: www.henkel.com/sustainability.

Sobre a Henkel
A Henkel tem o compromisso de fazer a vida das pessoas melhor, mais fácil e mais bonita por mais de 130 anos. A Henkel é uma das 500 maiores empresas do mundo de acordo com a revista norte-americana Fortune, e oferece marcas fortes e tecnologias em três áreas de competência: Detergentes, Cosméticos e Tecnologias em Adesivos. Todos os dias, os cerca de 50.000 funcionários no mundo estão dedicados a cumprir o slogan corporativo da Henkel “Uma marca amiga” (A Brand Like a Friend). Em 2009, a Henkel gerou vendas de 13,573 bilhões de euros e resultado operacional (EBIT ajustado) de 1,364 bilhões de euros.

No Brasil desde 1955, a Henkel opera nos segmentos de Adesivos, Selantes e Tratamento de Superfícies, além de Cosmética Capilar Profissional, com marcas consagradas como Super Bonder, Pritt, Tenaz, Durepoxi, Cascola, Cascorez, Sista Flexite, Loctite, Acheson, Liofol, Bonderite e Schwarzkopf Professional, entre outras. Em 2009, a Henkel Brasil teve um faturamento de aproximadamente 840 milhões de reais (cerca de 303 milhões de euros).

Fonte: http://www.henkel.com.br/